- Ilha Deserta
- Vila Adentro
- Sé de Faro
- Igreja do Carmo
- Museu Municipal de Faro
- Ilha do Farol
- Ruínas Romanas de Milreu
- Palácio de Estoi
- Igreja de São Pedro
- Ilha de Faro
A Ilha Deserta é a experiência que não vai querer perder em Faro. O acesso é feito por ferry ou lancha e há apenas um restaurante que usa energia solar, um farol e algumas cabanas junto ao cais. É uma das maravilhas naturais do Algarve, com uma deslumbrante paisagem imaculada, que pode ser admirada ao percorrer um passadiço com dois quilómetros de extensão sobre as dunas. Este conduz à praia, que no lado poente é oficialmente uma praia naturista. No lado nascente é concessionada, oferecendo colmos e espreguiçadeiras para alugar na época balnear.
Consulte o guia da Ilha Deserta.
A expansão urbana de Faro sofreu de algum desordenamento, mas o bonito centro histórico amuralhado (chamado de Vila Adentro) encontra-se bem preservado. É aqui que se concentra a maioria dos monumentos mais antigos e impressionantes da cidade e do Algarve, incluindo a Sé e o Convento de Nossa Senhora da Assunção que foi transformado em museu municipal. As muralhas têm três portas, mas o acesso mais usado é o do Arco da Vila, um arco de estilo neoclássico construído após o terramoto de 1755, que destruiu grande parte da região. Daqui, segue-se pelas ruas em calçada portuguesa até à praça principal, ladeada de laranjeiras. É aqui que se encontra a Sé, e nos arredores há esplanadas e vários edifícios notáveis, como o antigo Paço Episcopal e a Câmara Municipal.
Consulte o guia da Vila Adentro.
A Sé de Faro data de 1251 e é um dos mais belos monumentos do Algarve. Possui um conjunto de ricas capelas de vários estilos, desde o gótico ao renascentista e barroco, e um terraço junto à torre sineira de onde se tem a melhor vista sobre a cidade e o Parque Natural da Ria Formosa.
Consulte o guia da Sé de Faro.
Preciosa talha dourada preenche grande parte do rico interior desta igreja, mas é a macabra Capela dos Ossos que mais capta a atenção e atrai visitantes. Coberta com os crânios e ossos de mais de mil monges, a capela foi acrescentada em 1816 à igreja datada de 1719. Felizmente, grande parte do monumento escapou à destruição do terramoto de 1755, e tanto o exterior com duas torres sineiras como o interior são notáveis exemplos do barroco português.
Consulte o guia da Igreja do Carmo.
Um convento do século XVI, com os mais belos claustros do Algarve, foi o edifício escolhido para albergar o museu mais importante da região. Este apresenta um enorme mosaico romano, bustos de imperadores encontrados nas ruínas romanas de Milreu (ver abaixo) e vários artefactos desde a pré-história à era moderna.
Consulte o guia do Museu Municipal de Faro.
Esta ilha tem uma pequena comunidade piscatória e uma maravilhosa praia que ainda não foi descoberta pela maioria dos turistas. O nome deriva de um alto farol do século XIX, que fica junto à praia, muito procurada no verão por quem vive em Faro. A travessia por ferry oferece a oportunidade de admirar uma paisagem panorâmica de Faro e dos sapais do Parque Natural da Ria Formosa, um importante habitat de vida selvagem. Quando se chega à ilha, há que atravessar a pitoresca povoação até à praia. O lado poente, junto ao farol, costuma encher, mas caminhando para leste encontra-se muito mais espaço e sossego.
Consulte o guia da Ilha do Farol.
A apenas 10 quilómetros ou 15 minutos de carro a norte de Faro encontra-se a pacata mas encantadora vila de Estoi, onde se pode visitar as ruínas de uma grande villa romana. Estas ficam no campo, junto à estrada que dá acesso ao centro da vila, e dão a conhecer a vida dos romanos na região. Muitas das peças escultóricas que foram encontradas aqui estão em exposição no Museu Municipal de Faro, mas um pequeno museu explica um pouco da arte, da arquitetura e da história do local.
Consulte o guia das Ruínas Romanas de Milreu.
Um passeio às ruínas romanas de Estoi não fica completo sem uma visita a este palácio que se situa a cerca de 15 minutos a pé. Atualmente é um hotel luxuoso, mas as salas rococó e os jardins românticos inspirados nos do Palácio de Versalhes estão abertos ao público. Construído em 1782, era a maior residência do Algarve, e qualquer um pode hoje habitá-lo por alguns dias.
Consulte o guia do Palácio de Estoi.
Esta igreja do século XVI foi outra vítima do terramoto de 1755, mas foi reconstruída, em estilo barroco dos finais do século XVIII. O exterior manteve-se simples, mas o interior foi embelezado com talha dourada e majestosos painéis de azulejos azuis e brancos. Ao entrar, observe os ninhos de cegonha no telhado ou na torre sineira.
Consulte o guia da Igreja de São Pedro.
Não é uma ilha, é uma península e, por isso, ao contrário das ilhas vizinhas do Parque Natural da Ria Formosa, pode ser alcançada de carro ou autocarro. A sua praia é a mais concorrida de Faro, podendo ficar lotada no verão. No entanto, caminhando por um passadiço para leste, encontra-se mais tranquilidade. Esta é a única praia de Faro com alojamento. A poucos passos do areal encontra-se também cafés e restaurantes. A norte avista-se a cidade e tem-se as águas mais calmas da ria, enquanto o mar oferece ondas para surfistas.
Consulte o guia da Ilha de Faro.
5 Outras Atrações em Faro
Considerada um notável exemplo da arquitectura barroca portuguesa, misturando uma rica ornamentação em talha dourada e painéis de azulejos, esta igreja inclui ainda pinturas adquiridas em Roma em 1792. O destaque, porém, vai para os extraordinários azulejos que cobrem o tecto abobadado e as paredes da capela-mor.
Consulte o guia da Igreja de São Francisco.
Quer saber como era o Algarve antes da indústria do turismo que começou em meados do século XX? Dirija-se a este museu que apresenta uma coleção de arte regional e artefactos do quotidiano. Recria ainda as casas típicas, exibe trajes tradicionais, e mostra como é que se vivia no Algarve através de fotografias e pinturas.
Consulte o guia do Museu Regional do Algarve.
Dificilmente se encontra esta igreja aberta, mas vale a pena fazer um desvio quando se visita a Igreja do Carmo nas imediações, para observar os ninhos de cegonhas nas torres sineiras. Construída em 1622, a igreja fazia parte de um convento dedicado a Santo António, inaugurado no dia do santo. No século XIX, o convento foi ocupado pela Guarda Nacional, o que se mantém até hoje e por isso não é possível visitar o interior. A igreja chegou a albergar o museu arqueológico de Faro (hoje Museu Municipal), entre 1913 a 1971, antes deste se mudar para a sua localização atual (ver acima).
Rua Serpa Pinto
Se tiver a sorte de encontrar esta ermida do século XVII aberta, espreite o interior com uma decoração em talha dourada e pinturas que ilustram cenas do Antigo Testamento. O edifício original foi erguido em 1644, mas ficou quase totalmente destruído no terramoto de 1755. A branca fachada barroca e grande parte do interior só ficaram concluídos em 1861. As traseiras foram acrescentadas no século XVIII, com um arco de azulejos com um crucifixo ao centro. O topo da cúpula é outro dos locais onde as cegonhas gostam de construir os seus ninhos.
Largo do Pé da Cruz
Esta igreja do século XVI, virada para o arco que dá acesso ao centro histórico, alberga um pequeno museu de arte sacra, mas as principais atrações ficam no exterior – os curiosos ninhos de cegonhas no telhado e um enorme painel de azulejos que comemora a passagem de Cristóvão Colombo por Faro em 1493, relembrando as diferentes viagens do navegador entre a Península Ibérica e o “Novo Mundo”.
Consulte o guia da Igreja da Misericórdia.